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O termo Metaverso tem dominado as discussões do mundo tecnológico nos últimos anos, mas no final de outubro de 2021 a corrida tornou-se oficial, com Silicon Valley a colocar as cartas em cima da mesa. O tiro de partida foi de Mark Zuckerberg, que anunciou que a empresa mãe do Facebook iria mudar de nome para Meta. Depois disso, outras marcas como a Microsoft e a Nike entraram na corrida a este mundo digital alternativo.

O que tem sido feito até agora neste novo Mundo?

Para além das grandes companhias do setor tecnológico, como Meta, Microsoft, Epic Games, Roblox, entre outras já demonstradas no nosso blog, outras empresas de diferentes setores, na urgência de pertencerem a esta nova realidade tecnológica, têm vindo a desenvolver projetos dentro do Metaverso.

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1. Indústria Automóvel

A Hyundai entrou no mercado de Non-Fungible Token (NFT), assente na comunidade online em colaboração com a marca NFT Meta Kongz. A empresa torna-se, desta maneira, a primeira do seu setor a ingressar neste domínio com a sua própria comunidade, incluindo o site oficial da Hyundai NFT e presença no Discord e Twitter, que lhe permite gerenciar relacionamento com os membros.
A fabricante proporciona, assim, aos seus utilizadores a experiência no metaverso, partilhando NFTs que representam as suas soluções de mobilidade

Também a Volkswagen anunciou a sua chegada ao mundo dos NFTs através do lançamento da sua primeira linha: Digital Garage. Esta vai permitir aos consumidores colecionar cards de carros (peças e itens relacionados ao setor automotivo da montadora). Para o fazer, basta entrar no site oficial da Digital Garage, escolher o item que quer adquirir e pagar da forma mais conveniente. A partir daí, o usuário passa a ter aqueles cards associados à sua garagem digital, que pode ser visitada por outros utilizadores, gerando a interação entre fãs da marca. A ideia surge da vontade de resgatar o hábito de colecionar: uma vez que todo o amante de carros preza uma boa raridade, o conceito é ter uma plataforma de cards de carros exclusivos, modelos únicos e designs inigualáveis.

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2. Aviação

Também no setor de aviação as empresas demonstram a sua vontade de pertencer a este Novo Mundo. A Qatar Airways lançou uma iniciativa no metaverso que leva os clientes a envolverem-se na experiência que é viajar pela companhia, seja em Primeira Classe ou Executiva. Através do QVerse, que pode ser acedido gratuitamente pelo site da Qatar Airways, os passageiros podem simular check-in e embarque virtual no Aeroporto Internacional de Hamad, em Doha (Qatar). A experiência começa aí mesmo, no check-in, e avança pela navegação da cabine e interação com a tripulação metahumana.

A Emirates, por sua vez, anunciou que vai lançar, nos próximos meses, NFTs e experiências no metaverso para passageiros e funcionários, de modo a ampliar a experiência premium dos mesmos.

A Boeing não pretende ficar fora desta corrida tecnológica. Desta forma, almeja construir a sua próxima aeronave no metaverso, dado que acredita numa melhor qualidade e menos problemas de fabricação da mesma, através de projetos de engenharia 3D imersivos, combinados com robôs que falam entre si, ao mesmo tempo que engenheiros e mecânicos estão interligados por HoloLens da Microsoft – como se estivessem uma fábrica do futuro.

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3. Saúde e Estética

A área da Saúde tem, identicamente, dado grandes passos na transformação tecnológica. E vai continuar a dar com o metaverso.
Se hoje já se pode fazer teleconsultas, seja por chamada telefónica ou por videochamada, com o metaverso as possibilidades são infinitas.

Através da TagoVerse, plataforma criada no metaverso pela empresa Tago (healthcare sediada no Reino Unido), já é possível tratar da saúde mental. Nesta plataforma consegue ser acompanhado à distância por um especialista na área da saúde mental, fazer yoga ou até mesmo desabafar com um assistente inteligente. Para além de este serviço ser feito por um preço acessível, os utilizadores podem, ainda, ganhar Tago Tokens (espécie de moeda virtual do Tagoverse), que podem ser usados para agendar consultas, participar em eventos e em atividades no metaverso, como yoga, meditação, sessões de tarot ou previsões do horóscopo. Podem ainda ser utilizados para vender ou adquirir NFTs dentro da plataforma.

A empresa brasileira, Stanley’s Hair, com a implementação no metaverso, procura trazer uma experiência imersiva dos seus produtos e serviços. Através da plataforma Santa Group, a clínica terá a sua identidade espalhada por toda a cidade virtual. Da parte do utilizador, este terá contato direto com o setor de vendas, além de outros serviços como a possibilidade de ter um emprego e gerar participação e salário nas clínicas, utilizar o estimulante Stanley’s e receber benefícios de saúde ao personagem virtual, ou ainda, caso o personagem esteja careca, poder realizar um tratamento capilar.

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4. Moda

Em março de 2022 realizou-se o MVFW, a primeira semana de moda no metaverso Decentraland (uma das grandes plataformas de metaverso do momento) e que teve o apoio de grandes marcas, como Tommy Hilfiger, Dolce & Gabanna e Ellie Sab, onde apresentaram peças exclusivas NFT’s mas também réplicas digitais de peças físicas.
Elie Saab escolheu organizar seu espaço como um museu para exibir a versão virtual da sua coleção de alta-costura de verão de 2022. Já a Dolce & Gabbana realizou um desfile de 20 looks feitos digitalmente para serem leiloados como NFT.
Pelo contrário, Etro, Placebo, Vogu & Hype, Dundas e The Fabricant, apresentaram peças mais simples e próximas do que se encontra em desfiles e lojas físicas.
As criações apresentadas podiam ser compradas,tanto virtualmente como na vida real. Quem quisesse comprar alguma peça podia optar por apenas obtê-la virtualmente ou receber também o modelo real em casa.
A Mango também estreia a sua entrada no metaverso com três obras de arte em formato NFT e os seus primeiros três wearables que estiveram expostos na primeira edição desta semana de moda.

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5. Desporto

A UEFA utilizou o metaverso para apresentar as três mascotes do Europeu Feminino 2022. Estas participam num jogo interativo e incentivam as mulheres a jogar futebol. O jogo, hospedado no Roblox, conta com a parceria da Nike e Nickelodeon e também com desafios de habilidades e entretenimento educativo no Youtube.

Por sua vez, o Manchester City planeja ter a partir de 2024 um estádio tecnológico. Este permitirá aos adeptos citizens assistirem aos jogos em qualquer parte do mundo, através do metaverso. O clube vai concretizar este projeto vanguardista com a parceria da Sony. Será, desta forma, o primeiro clube mundial a atuar num estádio no metaverso, reproduzido através de dispositivos digitais e no qual os utilizadores podem criar interação mútua.

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6. Alimentar

A McDonald’s prepara a sua entrada no mundo metaverso. A empresa registou 10 marcas que podem vir a ser descarregadas pelos utilizadores: comida e bebida virtual (NFTs), um restaurante virtual, serviços de retalho online, concertos e outros eventos virtuais, são alguns dos registos. Não obstante, a proposta não fica só pelo digital, uma vez que, se os utilizadores estiverem a passear pelo universo digital e, de repente, lhes abrir o apetite, estes podem pedir um hambúrguer e recebê-lo em casa alguns minutos depois. Esta aposta pretende interligar ambos os mundos: dá suporte às entregas ao domicílio ao mesmo tempo que serve refeições virtuais.

Já a Coca-Cola, de forma mais modesta, também lançou o seu primeiro produto no metaverso, em parceria com o Fortnite. Trata-se de um novo sabor, de edição especial, apelidado de Byte e que pode ser desfrutado tanto no mundo real, como no digital.

Ao contrário da Coca-Cola, que criou um sabor no digital, que pode ser provado na vida real, a Heineken lançou, numa primeira fase, uma solução sem calorias, sem álcool, até mesmo sem… cerveja! Trata-se de uma cerveja virtual, a Heineken Silver, disponível na Decentraland. O facto de inicialmente ser lançada apenas no digital, não permitindo ao consumidor prová-la, tinha um propósito: uma vez que a missão da marca no mundo real é juntar pessoas, porque não colocá-la nesta nova ferramenta que junta pessoas, o metaverso? Nessa perspectiva o fator sabor não era o mais importante. Assim, a sua presença no metaverso é acompanhada por um conjunto de experiências que dão sentido ao propósito, como uma pista de dança, um serviço de catering, também ele recheado de comida digital, que estão inseridos no bar virtual do espaço da Heineken na Decentraland. Apesar de inicialmente ter sido lançada apenas para o digital, hoje a Heineken Silver já se encontra em vários mercados no mundo físico.

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7. Móveis e decoração

A empresa sueca Ikea, explora o mundo metaverso através da sua aplicação – Ikea Place-. Esta app permite, através do smartphone, colocar um móvel da marca na sua casa. Ou seja, imagine que quer comprar um sofá, mas não sabe se a cor daquele sofá será apropriada ao ambiente que tem neste momento nessa divisão. É simples: abre a aplicação Ikea Place, escolhe o sofá em questão e aponta a câmera do seu telemóvel para o local onde gostava de o colocar. Depois de definir onde fica posicionado o sofá é só apreciar, na sua tela do telemóvel, o resultado final ao vivo. Mesmo que mexa o dispositivo, o sofá continuará naquele local que predefiniu.

Não são só as empresas estrangeiras que apostam no metaverso. A marca portuguesa Gato Preto entrou no metaverso com a coleção digital “New Cats on The Block”, um conjunto de seis gatos que simbolizam diversos estados de espírito, em formato NFTs.

Parece um filme de ficção, mas já é real. Está pronto para viver o futuro no presente através do metaverso?

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